Krizia levou para a passarela o "andrógino que se contrasta com a feminilidade"Foto: Getty Images
A grife Krizia foi uma das últimas a desfilar nesta quinta-feira (20) durante a semana de moda de Milão. A primeira característica que deu para notar durante o desfile foi a falta da cor verde bandeira, sempre presente nas coleções da grife italiana. Porém, a estilista não deixou de mostrar o DNA da marca com outros destaques fortes, como a "jaqueta Krizia", um ícone "roubado do guarda roupa-masculino".
Outra marca registrada, que foi revisitada pela estilista nesta coleção, foi a desconstrução das peças, fórmula tão amada por ela. As mangas dos vestidos e blusas ora eram volumosas, ora desestruturadas até perdê-las completamente em algumas combinações. Assim como outros estilistas que já apresentaram suas coleções em Milão, Krizia optou pela transparência comportada, o que não é muito característico da grife, conhecida pela sua ousadia.
Krizia levou para a passarela o "andrógino que contrasta com a feminilidade" e a missão foi cumprida com sucesso. As produções variadas, femininas ou com um toque masculino foram feitas em tecidos leves como a seda ou a inesperada camurça. Esse segundo tecido deu forma a um conjunto marrom de calça com corte reto e estrutura marcada, produção muito aplaudida pelo público que lotava a sala de desfiles.
Ainda destacando outro ponto do DNA da marca, a coleção atualizou o plissado, que apareceu em tecidos leves e subiu da saia para as blusas. Para a noite, a estilista usou as cores preta, branca, verde água e com um toque de dourado. Entre os acessórios, a clutch voltou com força total e as bijuterias - colares, brincos, braceletes - aparecem todas em tamanho maxi, com destaque para a tiara com aplicações de paetês.
As roupas escolhidas por Krizia para 2013 são confortáveis, não marcam a silhueta e, segundo a estilista, foram criadas pensando nas mulheres que amam viajar.
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