quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Dificuldades em encontrar moda plus size em Criciúma


Mulheres e homens encontram dificuldades em comprar roupas de tamanho extra G ou GG.


Aline Medeiros /Profª orientadora Marli Vitali (SC0903JP)
Com a moda voltada às pessoas mais magras, quem precisa comprar tamanhos maiores tem que caminhar. Encontrar peças como jeans, camisetas e vestidos não é tarefa fácil. Para a proprietária de loja especializada em roupas de moda Plus Size, Maria Cláudia Celestino, a dificuldade de se encontrar outras lojas para este tipo de público, acaba fazendo com as mulheres fiquem desmotivadas. “O problema nosso é a falta de divulgação. As clientes conseguem chegar aqui porque alguém indicou. Buscamos sempre ter peças para pessoas magras e também para quem está acima do peso”, comenta.
As lojas precisam se adequar a esse público devido à demanda de pedidos. De acordo com a vendedora Sônia Búrigo, a procura está aumentando. “Muitas senhoras nos procuram. Os proprietários sempre tiveram a preocupação em trazer produtos deste tipo. O nosso diferencial é que temos uma costureira pra ajustar se ficar muito apertado”, explica.
Quem está acima do peso geralmente utiliza tamanho do 44 ao 50. “Não são só as mulheres gordinhas que sofrem em encontrar roupas, mas as magrinhas também. Depende muito da modelagem, tem tamanho que é 42 e não serve”, explica Maria Claudia.
De acordo com a professora Cristiane Seimetz é difícil encontrar roupas nas lojas de Criciúma. “Encontro somente em duas lojas. Eles mesmos têm preconceito, parece vergonhoso expor nas vitrines peças assim. As pessoas olham pra gente e ficam julgando”, relata.
Ela conta que quando encontra peças, geralmente elas são destinadas às senhoras. “Não existem só senhoras mais gordinhas, mas tem mulheres jovens como eu que são também. Eu não vou usar roupas coloridas, de flor. Eu quero me vestir bem”, conta. 
Segundo a proprietária Dilza Celestino e mãe de Maria Claudia, seu sonho era montar uma loja só para este tipo de público. “Eu sofria com isso, quando eu precisava para comprar não tinha em lugar nenhum. Hoje, as mulheres não são totalmente magras, basta só olhar nas ruas”, ressalta.
“Já chegou uma vez em que uma mãe precisava comprar pra filha que vestia 52, quando ela nos encontrou, e viu que tinha muitos modelos diferentes de jeans, saias, camisetes, ela ficou muito feliz”, conta Maria Claudia.

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